quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Você tem dois tipos de vidas para escolher…

Vida 1 - Você prosperou no seu trabalho ao ponto de ter acumulado 3 milhões de reais em em patrimônio. Esse dinheiro você diversificou em ativos financeiros como (ações, FII, renda fixa e ações no exterior). Você chegou ao ponto de não precisar mais trabalhar porque o rendimento dos seus ativos pagam suas despesas e sobra troco.

Vida 2 - Você prosperou no seu trabalho ao ponto de ter acumulado 6 milhões de reais. Esses 6 milhões estão diversificados em empreendimentos na sua cidade como (Casas de aluguel, empresas, e um lote de 50 hectares) . Você terá que trabalhar para sempre emcima desses empreendimentos para que eles não definhem, faça chuva ou faça sol. 

Eu acredito que 99% das pessoas opitaria pela vida 1, visto que nós seres humanos temos uma tendência de querer economizar energia para viver o mais confortavelmente possível.

Avaliando os percalços de cada escolha, eu vejo alguns prós e contras de cada uma. 

Na primeira vida, por mais que pareça ser fácil, teria se o exercício mental de se lidar com seu patrimônio de forma virtual, estando muitas vezes atento a macroeconomia do país e do mundo e provavelmente sendo afetado por isso. Não é fácil lidar com estouro de bolhas ou pandemias, quando se tem tanto dinheiro em jogo. A melhor forma de minimizar esse percalço mental segundo o Bastter, é investindo em fundos de índice ou uma cesta bem grande de ações.

Você também poderia sofrer da “Síndrome fire” que é quando você se aposenta e acaba se sentindo inútil e sem sentido.

Segundo o famoso investidor John Templeton, ele acredita que Deus não nos criou para sermos inúteis, e temos sempre que estar produzindo valor para a sociedade até morrer.


Na vida 2, você não teria esse percalço mental de ter que se preocupar com cenário macro, mas em compensação teria muitas dores de cabeça com funcionários, e problemas do dia-a-dia. Você também teria bem pouca liquidez, você seria o famoso “rico pobre” que tem patrimônio grande, mas não consegue ver dinheiro. 

Você também não sofreria da síndrome do inutil, porque teria que trabalhar emcima dos seus empreendimentos até morrer para mantê-los de pé. 

É um caso extremo, mas não consigo ter inveja da vida dele.

Confesso que volta e meia eu tenho dúvidas de qual vida eu escolheria trilhar. A realidade que me espreita parece me empurrar para a vida 2, inevitavelmente.

Mas avaliando a vida dos caras que chegaram nesse patamar, eu não consigo inveja-los. Quando eu leio os posts do Frugal Simples, onde ele conta o tanto que se arrepende de ter empreendido, eu fico mais receoso ainda de percorrer esse caminho. Eu realmente não tenho inveja nenhuma desses grandes empreendedores que tem vários empreendimentos. Eu sei o tanto que eles tem que trabalhar para cuidar deles. 

Até acho que esses empreendedores vivam uma vida com sentido e feliz, mas me parece que existe um caminho melhor.

Só o tempo ira dizer qual caminho eu realmente irei percorrer, por ora, ainda continuo fora da renda variável e com todo meu patrimônio no capital de giro da empresa. 

Acredito que a vida perfeita para mim seria ter a minha própria empresa, e acumular o excedente em ativos financeiros. Oque seria uma mescla das 2 vidas. Sem investimento em terras, ou outros empreendimentos.